“sofri bullying com uma professora de geografia. Ela passava muitas tarefas e eu copiava lentamente. Acho que por isso chamei a atenção dela. Foram seis meses ouvindo ela me chamar de retardada em todas as aulas. Um dia, ela disse aos meus pais que eu tinha algum problema cheguei até fazer exames de inteligência e deu acima do normal. Só resolvi o problema quando mudei de escola.” (K.M. 16 anos )
Enfrentei o agressor!
“eu tinha um colega que vivia contando vantagem de como era rico. Esse menino me zoava o tempo todo porque eu sou magro e tenho o cabelo cacheado, e a sala toda ria junto. Era horrível! Um dia, minha mãe encontrou o pai desse garoto e descobriu que a família dele era simples. O menino não era nada daquilo que vivia falando! Dias depois, ele veio com os apelidos de sempre. Pedi que ele parasse caso contrario contaria seu segredo. minhas pernas tremiam e minha mão suava muito! Mais ele continuou falando e revelei as mentiras que ele inventava. Todo mundo ficou chocado. Ele baixou a cabeça e ficou vermelho. Depois, parou de me zuar tanto. Hoje, até penso se eu deveria mesmo ter feito isso, pois , quando ele me zoava, eu odiava. Mais confesso que me senti muito bem por ter enfrentando meu medo”(N.M.18 anos)
Fui alvo de uma montagem
“quando mudei de cidade e entrei em uma escola nova, um menino começou a me zoar todo o dia. Ele inventava apelidos para mim e me xingava. O pior é que os outro colegas não faziam nada! O extremo foi uma montagem que ele fez com uma foto minha, na ultima semana de aula. Eu nunca tive esse menino em nenhuma rede social, mas de algum jeito, ele achou o meu Orkut, copiou minha foto e colocou um nariz de palhaço e um chifre. Depois, levou para a escola e ficou mostrando. Todo mundo riu de mim! Agüentei até o fim da aula para não ser ainda mais zoada, mas, quando cheguei em casa, chorei e contei tudo para os meus pais. Faltei o resto da semana e depois mudei de cidade de novo. Nunca mais quero voltar aquela cidade(M.S. 14 anos)
Batiam em mim na escola
Sempre me olhavam diferente na escola por eu ser modelo, e o bullying era uma rotina para mim. As agressões que eu sofria iam além dos xingamentos: pelo menos uma vez por semana, um grupinho de garotas me batia. Quando a gente se cruzava no corredor, elas faziam questão de esbarrar em mim. Um dia, uma delas me empurrou da escada! Contei para a diretora e, quando ela pediu satisfações, a garota simplesmente respondeu: “não vou com a cara dela”. As agressões continuaram e a gota d’água foi no campeonato de handebol. Eu era goleira e elas ficaram ameaçando jogar a bola na minha cara. Quando o jogo acabou, me cercaram, me bateram e me jogaram no chão. Até hoje tenho marcas nos ombros porque ralei no asfalto. A situação só se resolveu quando falei para o meu pai. Ele processou o pais de uma das meninas e me tirou da escola. (S.G 15 anos )
